quinta-feira, 18 de novembro de 2010

São Paulo caminhante e artística

Boa noite!!! Vim aqui deixar minha justificativa em relação a minha ausência no blog nos últimos dias - estive em São Paulo, desde sexta feira até ontem de manhã! Fui lá para visitar a 29ª Bienal de Arte, no Ibirapuera, mas aproveitei para ir em outros lugares também: Casa do Artista, Museu de Arte Contemporânea da USP, Escola de Comunicação e Artes da USP (ECA), Instituto Tomie Ohtake (Exposição de Akira Kurosawa | Exposição Ponto de Equilíbrio), Sesc Pompéia (Exposição do Joseph Beuys), Itaú Cultural (Exposição "O Egito sob o olhar de Napoleão" | Exposição "História de mapas, piratas e tesouros"), MASP. A Bienal estava bem divertida, achei várias coisas interessantes - tinha muito vídeo, instalação e fotografia - eram os que mais apareciam, vi pouco de pintura e desenho, o que é uma pena, mas de toda forma foi super proveitoso. É bom conferir o que está sendo produzido de arte por aí. Postarei assim que puder algumas imagens que tirei e alguns comentários.

Estou um bucado apertada com trabalhos e coisas do tipo, e é bem provável que meus posts fiquem escassos por alguns dias, mas sempre que puder passarei por aqui e deixarei as novidades. O próximo final de semana viajo de novo, e pra Sampa mais uma vez. Desta vez será pro show do Paul McCartney!!! Estou na contagem já para o show!

Deixo aqui uma música linda, do meu querido Caetano, para entrar no clima paulista - pra quem sabe aproveitar o que São Paulo tem de bom. E também porque não parei de cantar essa música a cada vez que passava no encontro da Ipiranga com a São João! (foto do início do post)

Sampa - Caetano Veloso


Caetano novinho cantando!

Sampa
Caetano Veloso

Alguma coisa acontece no meu coração
Que só quando cruza a Ipiranga e Av. São João
É que quando eu cheguei por aqui eu nada entendi
Da dura poesia concreta de tuas esquinas
Da deselegância discreta de tuas meninas
Ainda não havia para mim Rita Lee
A tua mais completa tradução
Alguma coisa acontece no meu coração
Que só quando cruza a Ipiranga e avenida São João

Quando eu te encarei frente a frente e não vi o meu rosto
Chamei de mau gosto o que vi, de mau gosto, mau gosto
É que Narciso acha feio o que não é espelho
E à mente apavora o que ainda não é mesmo velho
Nada do que não era antes quando não somos mutantes
E foste um difícil começo
Afasto o que não conheço
E quem vem de outro sonho feliz de cidade
Aprende depressa a chamar-te de realidade
Porque és o avesso do avesso do avesso do avesso

Do povo oprimido nas filas, nas vilas, favelas
Da força da grana que ergue e destrói coisas belas
Da feia fumaça que sobe, apagando as estrelas
Eu vejo surgir teus poetas de campos, espaços
Tuas oficinas de florestas, teus deuses da chuva
Pan-Américas de Áfricas utópicas, túmulo do samba
Mas possível novo quilombo de Zumbi
E os Novos Baianos passeiam na tua garoa
E novos baianos te podem curtir numa boa

Bom demais, bom demais...

Boas Impressões!

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