No dia seguinte, descemos na Estação da Luz e fomos ao Museu da Língua Portuguesa e à Pinacoteca.
Fotos tiradas no Museu da Língua Portuguesa, agosto de 2011.
Esse trecho do Monteiro Lobato, em que a Emília conversa com o Visconde de Sabugosa é uma delícia, e é verdade: a vida das gentes nesses mundo é um rosário de PIScAdAs. É um museu interativo, com vídeo, instalação, equipamentos cujos quais são possíveis de clicar e pesquisar, muito bom de visitar. Sem contar as coisas lindas que vemos por lá escritas nas paredes e projeções… dá para sair inspirada. Sobre a origem das palavras lá tem falando de tudo: estrangeirismos, origens do português, sobre como as palavras vieram cair na nossa língua, sobre as línguas indígenas, e até sobre os neologismos de Guimarães Rosa.
Os neologismos são gostosos: Comigar: relacionar-se comigo. Bonitinhamente: de forma bonita. Lindo!
Foto: Museu da Língua Portuguesa, agosto de 2011.
Essa é para os meus amigos que curtem um bom rock – a imagem é pela origem da palavra rock na nossa língua, mas também para mostrar o quão dançante é o rock n’ roll na alma:
Foto: Museu da Língua Portuguesa, agosto de 2011.
Na Pinacoteca estavam com 2 exposições temporárias além do acervo permanente: Gerhard Richter e Arcângelo Ianelli. O acervo permanente estava incompleto devido algumas obras inacabadas do museu, então vimos só uma parte do acervo (como eu já visitei a pinacoteca não tive tanto problema quanto a isso, foi até bom porque pude observar com mais cuidado cada pintura).
Exposição do Gerhard Richter na Pinacoteca de SP, agosto de 2011.
A exposição do G. Richter estava bem pequenininha e não tinham tantos trabalhos, as pinturas mesmo só tinham as de pequeno tamanho, fiquei um pouco decepcionada, mas ainda assim valeu a pena ir conhecer.
Já a exposição do Arcângelo Ianelli, apesar de ser uma expo feita com doações do artista e não seguir uma linha especificamente, foi uma montagem bem interessante. Tinham trabalhos de desenho de observação e também gravuras e guaches do artista em seus estudos da cor e das vibrações destas. Em cada trabalho que via lembrava de alguém:
* Nos desenhos de grafite e estudos de modelo vivo lembrei da Luiza Pacheco e do meu querido orientador Eugênio Paccelli:
Desenhos de Arcângelo Ianelli. Fotos tiradas na exposição da Pinacoteca de SP, agosto de 2011.
* A natureza morta lembrei da Janaína Rodrigues:
Pintura de Arcângelo Ianelli. Foto tirada na exposição da Pinacoteca de SP, agosto de 2011.
O acervo permanente (selecionado) que a gente visitou tava bem escolhido: não deixaram de colocar uns bons da pintura brasileira:
Tarsila do Amaral. São Paulo. Pinacoteca de SP, agosto de 2011.
Anita Malfatti. Tropical. Pinacoteca de SP, agosto de 2011.
Lembrei do amigo Cássio Ferreira com essa pintura abaixo do Flávio-Shiró, japonês, de 1969: Cores e massas de tinta:
Flávio-Shiró. Máquina Humana. Pinacoteca de SP, agosto de 2011.
A noite de quarta-feira foi paulistana: Rua Augusta, porém foi a noite paulista com mais cara de mineira que já tive: fui prestigiar os amigos do Dibigode que foram tocar no Studio SP. Música e clima das noites de saídas belorizontinas com um cenário novo, o show como sempre excelente, aos poucos esses meninos tão fechando as casas todas de sampa com o bom som que fazem, anotem aí o que estou dizendo.
Foto do show do Dibigode no Studio SP, na rua Augusta, 10 de agosto de 2011.
Aproveitarei a deixa para divulgar o site dos meninos: Dibigode. O lançamento do site rolou 2 de julho, se não me engano, no Studio Bar aqui em Belo Horizonte. O show foi bacana demais e contou com a participação do Pedro Vuks, fazendo improvisos junto com a banda. Foi um dos melhores shows que já fui dessa rapaziada! Curti demais!
O site deles é a sensação, interativo e cheio de informações gostosinhas… pra quem não conhece rola de ouvir umas músicas por lá também. Vai logo ver e ouvir, vai!
Boas Impressões!
Hi! You have a nice blog:) Follow me!
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